Estimulação Magnética Transcraniana é uma nova modalidade de tratamento capaz de estimular o cérebro através de um método indolor, não-invasivo e simples de ser aplicado. É realizada através de um aparelho estimulador do qual sai um cabo que termina em uma bobina. Através da bobina passa uma corrente elétrica de alta intensidade que cria um campo magnético (como um eletro-ímã) focalizado. A bobina é colocada próximo à região que se quer estimular. O campo magnético próximo ao tecido do cérebro, induz alterações inibitórias ou excitatórias.
Os procedimentos de estimulação cerebral, não-invasivos, têm sido estudado em medicina há longo tempo. A necessidade e possibilidade de modulação de circuitos cerebrais por meio de diversas técnicas vem adquirindo importância progressiva nos diversos centros de pesquisa ao redor do mundo.
Pode se dizer que a história da Estimulação magnética transcraniana deu o seu primeiro passo quando Faraday em 1831, através indução mútua, demonstra o princípio da conversão de energia elétrica em campos magnéticos e da conversão de campos magnéticos em elétrica, fundamento do modo de ação dos aparelhos de Estimulação Magnética Transcraniana.
Em 1985, a Estimulação Magnética Transcraniana foi desenvolvido para uso ciêntífico no Reino Unido por Dr. A. Baker. Em 1995, foi demonstrado eficácia no tratamento da depressão como alternativa para os pacientes não responsivos a medicação antidepressiva, a partir de então, a medida que as pesquisas demonstravam resultados significativamente favoráveis em várias patologias, os melhores centros mundiais em neurologia e psiquiatria criavam departamentos específicos de estimulação magnética transcraniana para uso terapêutico e ciêntífico.
No Brasil, os melhores centros acadêmicos em medicina como a USP, já possuem há muitos anos um setor específico para estimulação magnética transcraniana. , foi reintroduzida e desenvolvida para o diagnóstico de transtornos neuropsiquiátrico , pois induz respostas pela estimulação magnética no córtex cerebral.
A Estimulação Magnética Transcraniana torna-se um instrumento terapêutico para depressão refratária e alucinação auditiva na esquizofrenia.
Uma vez que há evidência de que a Estimulação Magnética Transcraniana pode aumentar ou diminuir a excitabilidade cortical, passa a existir a possibilidade da normalização da inibição intracortical nos transtornos anteriormente citados; isto se torna possível porque os parâmetros de aplicação da EMT podem ser ajustados individualmente para cada paciente.
Dr. Rafael Higashi é neurologista (residência médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em neurologia pela Universidade Federal Fluminese e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia), em 2007 após completar treinamento em estimulação magnética transcranianana no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP , criou e dirigiu o setor de estimulação magnética transcraniana do departamento de neurologia do Hospital Naval Marcílio Dias – RJ, hospital da marinha referência em neurologia no Brasil. Em 2009 foi convidado pela New York University Pain Management Center, centro de referência em neurologia e dor em Manhattan, Nova York, para proferir aulas sobre o tema.
O programa de Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva da Clínica Higashi é pioneiro nesta modalidade de tratamento no Rio de Janeiro.
Assista abaixo vídeo que explica sobre Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva.
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