Ja se sabe há muitos anos da diminuição do risco das doenças do envelhecimento como a osteoporose e infarto quando o envelhecimento feminino ou masculino é acompanhado de reposição hormonal correta, mas pouca informação é divulgada em relação a influência hormonal na memória e na diminuição do risco de desenvolver a Doença de Alzheimer.
Apartir dos 30 anos de idade existe a nível cerebraluma perda neuronal progressiva dita como fisiológica na ordem de 10 a 100.000 neurônios por dia e quando comparamos o cérebro de uma pessoa de 30 anos com uma pessoa de 60 anos esta perda de neurônios já é nítida em exames de imagem cerebral como ressonância magnética de crâneo, aonde é evidênciado uma diminuição do volume cerebral, não coinscidentemente apartir dos 30 anos de idade ocorre também queda progressiva dos nossos hormônios, com 60 anos temos, em média, 50% a menos de hormônios comparado aos 30 anos.
“Existem em nosso cérebro, receptores hormonais que são estimulados pelos nossos hormônios, quando este estímulo é diminuido pela queda hormonal ocorre o favorecimento da perda de neurônios relacionado ao envelhecimento. Podemos exemplificar comparando o cérebro a um músculo que deve ser sempre estimulado para melhora da sua função”, explica Dr. Rafael Higashi, neurologista com mestrado e certificação em Age Management Medicine pelo Cenegenics Medical Institute, EUA.
Um estudo realizado nos Estados Unidos pela Johns Hopkins University e posteriormente publicado em 2001 na prestigiada revista neurology, acompanhou 2.073 mulheres na pós menopausa e verificou uma diminuição significativa na incidência de Alzheimer para aquelas mulheres que estavam fazendo ou fizeram uso de reposição hormonal, esta proteção demonstrada no estudo fica ainda mais evidente com o aumento da idade aonde outros fatores de reserva e proteção neural já estão deficiêntes.
“É importante ressaltar que a modulação hormonal dever ser feita sempre respeitando a fisiologia normal do organismo, com a utilização de hormônios bioidênticos, que são hormônios com estrutura molecular idêntica aos hormônios produzidos pelo nosso organismo. ” explica Dr. Tsutomu Higashi, médico nutrólogo e patologista clinica da Clínica Higashi.
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