Disfunção erétil é mais do que um problema sexual, pode ser um prenúncio de um problema muito mais sério como infarto cardiaco e cerebral.
Novos estudos publicados no jornal do Colégio Americano de Cardiologia em janeiro deste ano (2010), confirmaram a associação entre disfunção erétil e doença cardiovascular. De acordo com o autor do estudo Dr. Andre Araujo, a disfunção erétil aumento o risco em 40% de desenvolver de doença cardiaca, independetemente de outros fatores de risco já bem conhecidos como o aumento da idade, hipertensão, diabetes e tabagismo.
Outros estudos já haviam apontado a disfunção erétil como um sinal precoce de problemas cardiacos no futuro, ou seja, anos antes de um infarto o homem apresenta sinais de disfunção erétil. Em um estudo conduzido nos Estados Unidos em Minnesota pela Clínica Mayo com 1402 homens, este risco foi 80% maior em comparação com pessoas sem disfunção erétil. A evidência surpreendente deste estudo foi demonstrar que homens com disfunção erétil aos 40 anos têm um risco ainda maior de doença coronáriana. Este risco foi 50 vezes maior em comparação com homens sem disfunção erétil da mesma idade.
A Disfunção erétil não é um problema raro como se pensa, ao contrário, aproximadamente 5 a 10% dos homens ao redor dos 40 anos, e 40 a 60% dos homens ao redor dos 70 anos sofrem de algum grau de disfunção erétil.
O gráfico demonstra a queda progressiva da testosterona livre com a idade:
Esta cada vez mais claro que o denominador comum relacionado a disfunção erétil esta ligado aos baixos níveis de testosterona no homem, pois outros fatores também ligado á disfunção erétil como obesidade, diabetes, tabagismo, pressão e colesterol elevados também estão associados a diminuição da testosterona livre no homem.
É importante saber que para a dosagem correta da testosterona no homem é preciso fazer um cálculo para saber qual a quantidade desta testosterona total esta disponível para ser utilizado no organismo, muitas vezes um homem pode ter a testosterona total elevada mais quando se faz o cálculo se observa que somente uma pequena parte desta testosterona pode ser utilizada pelo organismo, esta testosterona que realmente é utilizada pelo organismo se chama testosterona biodisponível.
O desenho demonstra, no círculo em verde, a testosterona biodisponível, no círculo em amarelo, representa a testosterona total (parte desta testosterona não é utilizada pelo organismo por estar ligada fortemente a proteína SHBG):
Mais informações: Clínica Higashi Londrina (tel:43-33238744) e Rio de Janeiro (tel:21-34398999).
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