O uso medicinal da cannabis já é descrito há milhares de anos mas somente recentemente ganhou força na medicina moderna após a descoberta de receptores específicos para os componentes da Cannabis, o que se descreveu como “sistema endocanabinoide” , através das ligações com esse sistema no corpo humano, os canabinoides podem apresentar propriedades analgésicas, anticonvulsivantes, antiespásticas, ansiolícas, antieméticas, entre outras. O uso da Cannabis Medicinal vem de três diferente espécies de plantas a cannabis Sativa, Indica e Ruderalis. As duas principais substâncias químicas presentes na Cannabis para tratamento médico é principalmente o CBD e em alguns casos também o THC , dependendo da situação individual de cada paciente pode-se usar diferentes posologias e frações de THC e CBD. A Clínica Higashi foi uma das pioneiras a utilizar a Cannabis Medicinal no Rio de Janeiro (2015), naquela época, existiam muitas barreiras burocráticas para o paciente conseguir a Cannabis para uso médico, o que dificultava o acesso do paciente ao tratamento com cannabis medicinal, no entanto, hoje estes entraves burocráticos diminuíram consideravelmente.
Um breve histórico da cannabis medicinal
O uso da Cannabis como tratamento medicinal não é algo novo na humanidade, data de 2700 A.C o primeiro registro foi encontrado na farmacopeia chinesa, Pen Ts’ao Ching recomenda o uso da cannabis para dores nas articulações e prisão de ventre. No Egito 1500 A.C, o Papyrus Ebers, livro de medicina do Antigo Egito, indica a cannabis para inflamações nos olhos e cólicas menstruais. Já no século 19 a tintura de cannabis já era utilizado nos Estados Unidos para alivio das dores e náuseas, entretanto, nos anos 30, houve uma intensa campanha de grupos conservadores contra a maconha, jornais passaram a publicar seguidas matérias associando a crimes violentos. Também devemos levar em conta que o cannabis e seu derivado, o cânhamo, estavam ameaçando a industria do papel e seus aditivos derivados do petróleo e o cânhamo poderia ser uma obstáculo ao crescimento deste mercado, sob pressão, em 1937, o congresso americano proibiu não apenas o uso da maconha recreacional mas também a planta e todas as suas possibilidades medicinais. Nos anos seguintes, o mesmo aconteceria com o resto do mundo. A mudança de paradigma em relação da possibilidade do uso da Cannabis como tratamento medicinal ocorreu a partir da década de 90 com a descoberta a nível cerebral do sistema endocanabinoide pelo pesquisador israelense Raphael Mechoulam, da Universidade Hebraica de Jerusalem, a qual verificou-se a existência de receptores específicos para os canabinoides que são os compostos químicos do vegetal do gênero Cannabis. No total 110 canabinoides distintos já foram isolados, sendo os principais o canabidiol (CBD) e o tetra-hidrocanabinol (THC). Em 1996, o estado americano da Califórnia (EUA) foi o primeiro a aprovar por plebiscito o uso medicinal da cannabis, foi ,então, denominado de “lei da compaixão”. Em 2001 por ordem judicial, o Canadá tornou-se o primeiro país do mundo a ter um programa federal que fornece maconha para fins terapêutico. No Brasil, em 2014, foi autorizado o uso do CBD como uso compassivo (medicamentos sem registro na Anvisa), no entanto, devido a burocracia , pacientes necessitavam cerca de quatro meses para conseguir o tratamento e com um custo pouco acessível para maioria da população, contudo, em 2020, uma nova regulamentação da Anvisa, permitiu a venda de produtos derivados de cannabis em farmácias criou-se uma categoria especial para os chamados “produtos derivados de cannabis”, que fica entre os suplementos alimentares e os medicamentos, o insumo pode ser importado, e as empresas podem importar a matéria-prima semielaborada, não a planta em si, como a farmácia pode importar em grande quantidade , o custo foi diminuído. Estas nova medidas que facilitaram a prescrição do médica e o acesso do paciente ao Cannabis Medicinal.
Gráfico do número crescentes de publicações sobre cannabis medicinal na base de dados científico americano do PubMed entre 1990–2018.
Diferenças entre o uso do cannabis medicinal e o uso recreativo
É importante ressaltar que o uso medicinal da cannabis não tem nenhuma relação com o uso recreacional. Para começar o uso recreativo do cannabis se da através do fumo e pela sua ação psicoativa relacionada ao THC, ao contrário, a ação terapêutica do cannabis esta mais relacionada ao CBD, principal composto não psicotrópico da Cannabis. O CDB não causa dependência, é utilizado em forma oral líquida (gotas), oral em cápsulas ou comprimidos, spray nasal ou até mesmo tópica em forma de creme ou gel, ou seja, a posologia pode ser ajustada de acordo com a necessidade de cada paciente levando em conta a massa corpórea, comorbidades e ajuste para benefício de determinada condição patológica, além disso, quando o médico prescreve a cannabis para fins medicinal, ele utiliza, produtos que tem selo de qualidade em relação a suas concentrações e pureza em relação a contaminação por metais tóxicos e agrotóxicos, ao contrário o uso da maconha recreacional, não existe nenhum controle de concentração e pureza, além disso, pode gerar dependência, depressão, alteração cognitiva e problemas pulmonares.
Condições clinicas em estudo para potencial uso da Cannabis medicinal
Epilepsia
Dor Cronica
Espasticidade
Insônia
Ansiedade
Autismo
Doenças autoimunes
Doenças degenerativas
Complicações oncológicas
Com funciona o tratamento médico com cannabis.
Primeiramente você será avaliado em uma consulta médica, para avaliar se sua a condição clínica atual, bioquímica e patológia individual poderá se beneficiar do tratamento com Cannabis Medicinal, caso esta resposta seja positiva, será prescrito qual tipo de produto, concentração e posologia a base de cannabis mais adequado para o seu caso. Após esta primeira consulta será realizado o acompanhamento da evolução e resultado do tratamento.
Como marcar uma consulta para saber se a cannabis medicinal por ser indicado para o meu caso.
Você poderá marcar sua consulta médica através dos telefones da Clínica Higashi: (21)34398999 / (21)982084972 no Rio de Janeiro ou (43)33238744 / (43)98300218 em Londrina.
modulação hormonal bioidêntica
A terapia hormonal é indicada quando existe a diminuição e consequência deficiência hormonal em nosso organismo e é no envelhecimento aonde as suas deficiências mais acontecem. O envelhecimento é inevitável, mas isto não significa que não passamos fazer nada para amenizar o envelhecimento patológico ( ex: sarcopenia, osteoporose, depressão, perda da memória, sobrepeso e ou obesidade, fadiga e etc.)
medicina funcional e integrativa
O ortomolecular é uma prática da medicina que objetiva primariamente a prevenção e tratamento dos mecanismos bioquímicos causadores de doenças crônicas, utilizando de meios mais próximos do fisiológico e natural. Alguns princípios da prática ortomolecular: individualidade bioquímica, foco no paciente, equilíbrio dinâmico, interconexões entre os diversos sistemas fisiológicos, saúde como vitalidade, promover a desintoxicação natural do organismo.
cannabis medicinal
O uso medicinal da cannabis já é descrito há milhares de anos mas somente recentemente ganhou força na medicina moderna após a descoberta de receptores específicos para os componentes da Cannabis, o que se descreveu como “sistema endocanabinoide”. A Clínica Higashi foi uma das pioneiras a utilizar a Cannabis Medicinal como tratamento médico no Rio de Janeiro (2015), naquela época, existiam muitas barreiras burocráticas o uso da cannabis medicinal, no entanto, hoje, isto mudou.
pesquisa de metais pesados e organofosforados
Os contaminantes ambientais têm sido relacionados várias doenças crônicas e por essa razão o estudo da exposição e a presença de tóxicos de diferentes tipos incluindo metais pesados, pesticidas, organofosfatos, ftalatos, xileno, cloreto de vinila, inseticidas de piretrina, entre outros.
nutrologia e medicina esportiva
A Nutrologia é a especialidade médica que estuda, pesquisa e avalia os benefícios e malefícios causados pela ingestão dos nutrientes, aplicando este conhecimento para a avaliação de nossas necessidades orgânicas, visando a manutenção da saúde e redução de risco de doenças, assim como o tratamento das manifestações de deficiência ( ex: perda muscular) ou excesso (ex: aumento de gordura corporal).
neuropsiquiatria e neuroestimulação cerebral
Neurologia é a especialidade médica que diagnostica e trata as doenças do sistema nervoso a qual inclui o cérebro e os nervos periféricos. Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma nova modalidade de tratamento capaz de estimular o cérebro através de um método indolor, não-invasivo.
terapia da dor
A dor é a principal causa de afastamento do trabalho no mundo, pois quanto mais tempo com a dor, maior a chance dela se tornar crônica e incapacitante pois a dor altera nosso sistema neurológico e aumenta nossa percepção dolorosa tornando-a mais intensa e difusa. Clínica de Dor ou medicina da dor têm como objetivo diagnosticar, tratar e prevenir a dor do tipo crônica, ou seja, aquela dor que deveria desaparecer em apenas algumas semanas ou dias, mas apesar de tudo persiste.
psicoterapia assistida com cetamina
A ação terapêutica da Cetamina vem se ampliando, através de evidências clínicas e suporte científico. Já utilizada desde 1970 como tratamento na dor, a Cetamina que é considerada um medicação anestésica, tem demonstrado outras ações terapêuticas como ação antidepressiva em casos de depressão grave refratária e mais recentemente a Terapia com Cetamina tem ganhado força em associação com a psicoterapia, a qual tem se denominado de Psicoterapia Assistida com Cetamina.