A dor muscular é um sintoma muito comum entre as pessoas. A síndrome dolorosa miofascial é uma das causas mais comuns de dor musculoesquelética. É mais comum em pessoas do sexo feminino, principalmente na faixa etária dos 30 a 49 anos. Acomete músculos, tecido conectivo e fáscias, principalmente na região cervical, cintura escapular e lombar. A dor e a incapacidade geradas pelas Síndromes Dolorosas Miofasciais podem ser bastante significativas.A Síndrome Dolorosa Miofascial não diagnosticada e tratada torna-se crônica. É uma das causas mais comuns do afastamento do trabalho e de compensações trabalhistas, resultando em perda de bilhões aos cofres públicos.
Pode se originar por resposta a tensão ou estresse, onde acaba desenvolvendo até mesmo alguns nódulos no interior da musculatura geralmente do pescoço e ombros. Quando passa o período de tensão e estresse o músculo volta a ficar relaxado e a dor vai embora, porém, quando a dor não desaparece ela se torna crônica e localizada e acaba diminuindo o movimento do músculo, resultando no aparecimento de pontos-gatilho dando inicio a dor miofascial. Outras causas reconhecidas para o surgimento da síndrome dolorosa miofascial são ansiedade, tônus simpático aumentado, privação do sono, insuficiências tireoidianas, estrogênicas, vitamínicas e minerais e infecções virais ou parasitárias crônicas.
O ponto-gatilho ou Trigger Point é um ponto hiper-irritável, palpável na musculatura esquelética, associado a um nódulo palpável hipersensível. Os pontos-gatilho estão associados a outras condições dolorosas, incluindo enxaqueca, cefaléia tensional, disfunções da articulação têmporo- mandibular, cervicalgias, dores em ombros, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, lombalgias, dores pélvicas, lesões pós traumáticas entre os fatores causais neuroendócrinos estão o envelhecimento, a degeneração estrutural dos ossos e das articulações e a gradual perda da flexibilidade miofascial.
O ponto-gatilho pode ser originado por sobrecarga aguda, radiculopatia, doença visceral, articulações artríticas, disfunções articulares, trauma por impacto direto, estiramento, fadiga por excesso de trabalho ou até mesmo pode ser ativado indiretamente por outro ponto-gatilho.O diagnóstico da dor miofascial é clínico, através da palpação dos pontos gatilho dos músculos envolvidos e também pela sensibilidade de dor através do uso do Algômetro, o qual mede a dor por pressão durante a realização do exame físico.
Quanto às características de relevância clínica, os pacientes que apresentam dor referida miofascial normalmente relatam dor regional persistente, que não raro resulta em diminuição da amplitude do movimento do músculo afetado. As queixas mais comuns são de dores de cabeça, dor no seio maxilar, dores cervicais e odontalgias. De acordo com Alvarez, Rockweel, podem estar presentes também o zumbido, dor na articulação temporomandibular, sintomas oculares e vertigem.
Análise Clínica de dor muscular ou miofascial:
¥ A estimulação de pontos-gatilho ocasionam dores referidas
¥ A dor referida pode durar segundos, horas, dias.
¥ A dor referida é percebida como profunda, dolorida, queimação e às vezes pode ser percebida ?como dor superficial.
¥ A dor referida pode se espalhar caudalmente ou cranialmente.
¥ A intensidade e a área de expansão da dor referida correlacionam-se ao ?grau de atividade do ponto-gatilho.
A síndrome dolorosa miofascial pode ser incapacitante e desafiadora terapeuticamente, devido à ineficácia dos medicamentos anti-inflamtorios convencionais. O tratamento da síndrome dolorosa miofascial se alicerça invariavelmente nas técnicas de desativação dos Pontos de gatilho miofascial, essencialmente divididas em técnicas invasivas e não invasivas. As não invasivas estão relacionadas às terapias manuais e físicas,como o alongamento e fisioterapia, e as invasivas, ao agulhamento seco, acunputura ou às infiltrações de lidocaína. A estimulação intramuscular é um tratamento positivo para redução da dor e melhora da saude física e mental.
Dentre as técnicas de tratamento para a dor muscular, existe uma técnica mais avançada, desenvolvida pelo Dr. Norman Marcus, professor da Universidade de Nova York, conceituado especialista em dor muscular, que é a técnica de agulhamento e infiltração de toda a banda tensa do músculo afetado, inclusive do tendão. Essa técnica foi desenvolvido em parceria do Instituto de Dor Noman Marcus e e Universidade de Nova York, atualmente é a técnica que tem demonstrado maior eficácia no tratamento de dor muscular e síndrome dolorosa miofascial. Dr. Norman Marcus é o maior especialista em dor muscular e síndrome dolorosa miofascial dos Estados Unidos, frequentemente é convidado em em diversos canais da TV americana como ABC News, FOX, NBC e CBS, para esclarecer sobre a dor muscular o tratamento de dor.
O Dr. Rafael Higashi aprendeu a tratar dor muscular diretamento com o Dr. Norman Marcus em sua Clínica especializada em Dor muscular e Síndrome Miofascial, localizada em Manhatan, nos Estados Unidos. Atuando no Brasil, Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, utiliza a técnica desenvolvida por Dr. Marcus na Clínica de Dor Higashi localizado em Londrina e Rio de Janeiro.
Dr. Geller (esq.), Dr. Noman Marcus (centro) e Dr. Rafael Higashi (dir.) no Instituto de Dor Norman Marcus em Nova York em 2008.
A melhor maneira de prevenir a Síndrome Dolorosa Miofascial é através da prática de atividade física regular, da utilização de posturas corretas, procurar alternativas para aliviar a tensão, e caso a dor muscular persista, é importante procurar ajuda com um médico experiente para o diagnóstico e o tratamento correto e precoce afim de evitar que a dor se torne crônica e gere maior sofrimento. Quanto mais precoce for o tratamento mais rápido é o alívio da dor muscular miofascial.
Maiores informações entre em contato conosco sobre Clínica e Tratamento da dor teremos o prazer em ajudá-lo. Telefones: Londrina-PR: (43) 3323-8744, Rio de Janeiro-RJ: (21) 3439-8999. Acesse também: http://www.estimulacaoneurologica.com.br/aplicacoes.aspx
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