O teste de urina que avalia a exposição a 165 tóxicos ambientais
Os tóxicos ambientais são uma das principais causas dos transtornos do desenvolvimento e das doenças crônicas.
Todos os dias estamos expostos a centenas de tóxicos ambientais encontrados em produtos farmacêuticos, pesticidas, alimentos enlatados, produtos de limpeza, contaminação ambiental, etc. O uso de produtos carregados de químicos e o aumento da contaminação ambiental, produziram um aumento acelerado na incidência de doenças crônicas como o câncer, doenças cardíacas, fadiga crônica, sensibilidades a químicos, transtornos do espectro autista, déficit da atenção, transtornos autoimunes, doença de Parkinson e Alzheimer.
Os contaminantes ambientais têm sido relacionados com muitas doenças crônicas e por essa razão o Laboratório Great Plains desenvolveu o GPL-TOX, um perfil que mede a exposição e presença de 165 tóxicos diferentes incluindo pesticidas, organofosfatos, ftalatos, xileno, cloreto de vinila, inseticidas de piretrina, entre outros. Este perfil também inclui o marcador Tigliglicina (TG) que é um indicador de transtornos mitocondriais causados por mutações do DNA mitocondrial, estas mutações podem ser causadas por uma exposição a químicos tóxicos, infecções, inflamação e deficiências nutricionais.
As Vantagens do Perfil Tóxico-GPL
1. Todos os marcadores são avaliados com apenas uma amostra de urina. São necessários apenas 5ml da primeira urina da manhã em jejum total.
2. É ideal para pacientes que estão suspeitos de uma exposição tóxica ou uma doença crônica.
Fontes Comuns de Toxinas incluidas no Perfil Tóxico- GPL
Ftalatos: É o grupo mais comum de toxinas em nosso ambiente porque são encontradas em cremes, aspirina, cosméticos, detergentes, alimentos congelados, recipientes plásticos, remédios em cápsulas, produtos intravenosos empacotados em bolsas plásticas, aerossóis de cabelo, inseticidas, repelentes, esmalte para unhas, acetona, produtos para o cuidado da pele, adesivos, explosivos, laquê, produtos de limpeza, perfumes, tapetes, tinta para impressoras, vidros de segurança e vernizes. Também podem causar dano no sistema reprodutivo, câncer e diminuir os glóbulos brancos. Além disso, dificultam a coagulação do sangue, reduz os níveis de testosterona e altera o desenvolvimento sexual das crianças. Os ftalatos podem afetar o desenvolvimento cerebral do feto masculino.
Cloreto de Vinila: É um intermediário na síntese de muitos químicos comerciais incluindo policloreto de vinila (PVC). A exposição ao cloreto de vinila pode causar depressão do sistema nervoso central, náuseas, dores de cabeça, enjôos, dano no fígado, mudanças ósseas degenerativas, trombocitopenia, engrandecimento do baço e morte.
Piretrinas: Geralmente são utilizados como inseticidas. A exposição a eles durante a gravidez duplica a probabilidade do autismo. As piretrinas podem afetar o desenvolvimento neurológico, alterar os hormônios, induzir câncer e suprimir o sistema imunológico.
Xilenos: São solventes encontrados em pinturas, laquê, pesticidas, produtos de limpeza, combustíveis e nos gases de descargas de carros, mas também em perfumes e repelentes de insetos. Os xilenos são oxidados no fígado e combinados com a glicina antes de serem eliminados na urina. Os níveis elevados de xilenos podem ser causados pelo uso de certos perfumes e repelentes de insetos. A exposição elevada aos xilenos cria um aumento no estresse oxidativo causando sintomas como náuseas, vômito, enjôos, depressão do sistema nervoso central e a morte. A exposição pode acontecer em laboratórios de patologia onde os xilenos são usados para processar o tecido.
Estireno: É utilizado na fabricação de plásticos, materiais de construção e nos gases de descarga de veículos. O poliestireno e seus copolímeros, são geralmente utilizados como material para empacotar alimentos. Foi descuberto que o monômero de estireno pode passar do material de embalagem aos alimentos. A exposição laboral pode ser por inalação de grandes quantidades de estireno que alteram negativamente o sistema nervoso central, causando problemas de concentração, debilidade muscular, fadiga, náuseas e irritando a membrana dos olhos, nariz e garganta.
Organofosfatos: Os organofosfatos são o grupo de substâncias mais tóxicas utilizadas no mundo e são geralmente utilizados em formulações de pesticidas. Os organofosfatos são inibidores das enzimas colinesterase cuja inibição produz uma superestimulação das células nervosas causando transpiração, salivação, diarréia, comportamento anormal, incluindo agressão e depressão. As crianças expostas a organofosfatos têm um risco duas vezes maior de terem um transtorno do desenvolvimento.
Solventes: Produtos que contêm solventes incluem pintura, tinta, revestimentos, produtos automotivos, diluentes de pintura, produtos de limpeza, tira-manchas, líquidos de lavanderia, adesivos, farmacêuticos, esmalte para unhas e eletrônicos.
Metil Butileter Terciário (MTBE) e Etil Butileter Terciário (ETBE): São aditivos em gasolina utilizados para otimizar a octanagem da benzina. A exposição a esses compostos ocorrem geralmente por contaminação de aquíferos, inalação, exposição da pele à gasolina, seus vapores e gases de descarga de veículos. O MTBE pode causar toxicidade hepática, renal e do sistema nervoso central, neurotoxicidade periférica e câncer em animais. O ETBE pode ser igualmente tóxico, pois esses compostos são similares a aqueles do MTBE.
2,4 Ácido Diclorofenoxiacético (2,4-D): É geralmente utilizado na agricultura, alimentos geneticamente modificados e em herbicidas para o gramado. A exposição cutânea e a ingestão oral ao 2,4-D foi relacionada com a neurite, debilidade, náuseas, dores abdominais, dores de cabeça, enjôos, neuropatia periférica, estupor, convulsões, dano cerebral e alterações dos reflexos. O 2,4-D é conhecido como um interruptor endócrino e pode bloquear a distribuição hormonal e causar uma descomposição glandular.
Metabólitos de Contaminação- GPL-TOX
Ácido 2-Metil Hipúrico (2MHA) 3-Ácido Metil Hipúrico (3MHA): Esses são metabólitos de xilenos, solventes encontrados em pinturas, laquês, produtos de limpeza, pesticidas e gasolina. A exposição aos xilenos gera isômeros de ácido metil hipúrico. É melhor evitar ou reduzir a exposição a essas sustâncias.
Ácido Fenilglioxílico (PGO): A exposição a estireno ambiental pode aumentar os ácidos fenilglioxílico e mandélico. Evite o uso de recipientes plásticos e esponja de poliestireno para cozinhar, esquentar, comer ou beber. A eliminação de estireno pode ser acelerada com a suplementação de glutationa e N-acetilcisteína (NAC).
Ácido 2- Hidroxisobutírico (2HIB): O 2-Ácido Hidroxisobutírico é formado endogenamente como um produto da degradação de aminoácidos de cadeia ramificada e da cetogênese. Este composto é também um metabólito importante na otimização da octanagem da benzina como o MTBE e o ETBE. Os níveis elevados indicam exposição ambiental e os níveis muito altos foram reportados em transtornos genéticos.
Mono etil Ftalato (MEP): O MEP de dietil flalato é o mais abundante dos metabólitos de ftalatos encontrado na urina. O dietil ftalato é usado em produtos plásticos. Os níveis altos indicam exposição a varias fontes possíveis. A eliminação de ftalatos pode ser acelerado por tratamento de sauna.
Dimetil fosfato (DMP) Dietil fosfato (DEP): O DMP e DEP são metabólitos importantes de muitos pesticidas de organofosfatos. Tente reduzir a exposição mediante o consumo de alimentos orgânicos e evite usar pesticidas em casa ou no jardim. A exposição a esses compostos está ligada à proximidade a lugares de agricultura, campos de golfe ou áreas regularmente tratadas com pesticidas.
Ácido 3- Fenoxibenzóico (3PBA): O ácido 3- Fenoxibenzóico é um metabólito de inseticidas piretróides. A eliminação pode ser acelerada por tratamento de sauna.
Ácido Tioglicólico (TDG): O TDG é um metabólito importante de cloreto de vinila e pode indicar exposição a muitos compostos comerciais incluindo cloreto de polivinila de certas garrafas plásticas. A elevação de TDG na urina pode ser encontrada após a ingestão de grandes quantidades de cebola fresca ou após a utilização da vitamina B12 e pela estimulação do metabolismo dos aminoácidos de enxofre.
2,4 Ácido Dicloro-fenoxiacético (2,4-D): O 2,4-D é geralmente utilizado na agricultura dos alimentos geneticamente modificados e em herbicidas para o gramado. A exposição pode ser reduzida mediante o consumo de alimentos orgânicos e evitando o uso de pesticidas em casa e no jardim.
Tiglilglicina (TG): O TG é o marcador mais específico para a disfunção mitocondrial. As mutações do DNA mitocondrial podem ser resultado da exposição a químicos tóxicos, infecções, inflamação e deficiências nutricionais. A tigliglicina é medida por um metabólito que é elevado na deficiência mitocondrial de cofatores como NAD+, coenzimas que contêm flavina e a coenzima Q10. Os transtornos associados com a disfunção mitocondrial são autismo, Parkinson e câncer.
Mais informações na Clínica Higashi: tel 21-34398999 ( Rio de Janeiro) e tel: 43-33238744 ( Londrina)
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